Notícias falsas no 1º de abril são divertidas, mas e no resto do ano?

Além das peças e pegadinhas no mundo offline, quem acessou a internet neste 1º de abril certamente se deparou com alguma brincadeira online. Entre elas, notícias falsas e bem humoradas publicadas pelo Google e Twitter, como o Google Nose, o buscador por cheiros e o Twttr, o microblog sem vogais.  A onda é divertida e também desperta uma reflexão: a credibilidade do conteúdo na internet.

As peças lançadas por empresas consagradas no mundo online são brincadeiras saudáveis e descontraídas, típicas do 1º de abril. Mas o tempo não para, e durante todo o ano somos bombardeados por informações falsas e hoaxes mal-intencionados, sobretudo nas mídias sociais.
 
Para o jornalista não se deixar enganar e publicar histórias falsas, é necessária a aplicação de técnicas de apuração tradicionais – telefone, fontes confiáveis, etc – e modernas - busca avançada na web e outras ferramentas online, além do olhar crítico e treinado para o ambiente online. Tudo isso combinado ao controle da tentação de publicar rapidamente a notícia.

Na internet, onde a oferta de informação cresce desenfreadamente, o que diferencia o jornalista dos demais geradores de conteúdo é a credibilidade, afirmação do CEO do Google, Eric Schmidt.
 
Convido à leitura sobre o assunto nesses posts com reflexões, dicas e técnicas de apuração online para jornalistas e blogueiros:

Dicas de busca no Google: como verificar a credibilidade de informações

Credibilidade e apuração online: diferencial no jornalista digital

Gangnam Style, Nostradamus e o fim do mundo: como descobrir a farsa com a busca avançada do Google

Jornalismo no Twitter: como investigar e descobrir tweets falsos

A relação entre redes sociais, jornalismo, sociabilidade e investigação online

Imagem via Wikimedia Commons e remixada por mim.