18 de jun. de 2012
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Redes Sociais no trabalho: assunto ainda divide opiniões, diz estudo


Redes Sociais no trabalho: Facebook, Linkedin, Twitter, Foursquare e Flickr

Não tem jeito. As mídias sociais estão presentes em (quase) todo lugar. Já falamos sobre a relação dessas mídias com o Jornalismo, questionamos seus impactos em nossa vida social e apontamos como os marqueteiros as estão usando. Desta vez temos alguns dados sobre as redes sociais no ambiente de trabalho.

Pesquisa da empresa de recursos humanos Kelly Services nos ajuda traduzir esse assunto em estatísticas bem atuais e a nível mundial. Foram entrevistados aproximadamente 170 mil pessoas de 30 países ao redor do mundo. O estudo “Quando os mundos colidem: o crescimento das mídias sociais para uso profissional e pessoal” (tradução livre) foi publicado em 2012. As redes levadas em consideração foram: Twitter, Linkedin, Flickr, Foursquare e Facebook.

Sobre o uso de mídias sociais no trabalho:

- 47% dos trabalhadores acreditam que misturar contatos pessoais e profissionais pode causar problemas no ambiente de trabalho

- 43% dos entrevistados diz que o uso de mídias sociais durante o trabalho pode afetar o desempenho negativamente

- 29% dos empregados acha importante que a empresa faça investimentos em sua presença online

- 48% dos profissionais e técnicos tendem a usar as redes sociais para auxiliar na carreira e em decisões de trabalho

- Entre aqueles que não trabalham, apenas 36% usariam as redes para essas finalidades

- No geral, 30% dos profissionais em todo o mundo acha aceitável o uso de redes sociais no ambiente de trabalho.

- Profissionais da geração Y (entre 19 e 30 anos de idade) são os que mais concordam com uso de mídias sociais no trabalho (36%). Em seguida estão os da geração X (31 – 48 anos de idade) com 30%. Os baby boomers (49 – 66 anos) discordam mais. Apenas 19% não são contra essa prática

- Entre os empregadores, mais da metade (56%) não permitem que seus funcionários acessem páginas pessoais enquanto trabalham. 55% não deixa seus empregados usarem as redes sociais nem como ferramenta para recrutamento de novos talentos

- 24% dos empregados não veem problemas em compartilhar opiniões sobre trabalho nas plataformas online

Conclusão

O percentual de entrevistados com determinada opinião raramente ultrapassou os 50%. Cada empresa tem um perfil, portanto não existe uma fórmula certa para determinar o uso das mídias sociais no ambiente profissional. E é exatamente isso que percebemos ao olhar bem os números apresentados no estudo.

Cabe aos empregadores e empregados discutirem como essas ferramentas podem ser úteis no dia a dia de sua empresa. Pois uma coisa é certa: em tempos em que a internet e redes sociais estão cada vez mais
integradas a nossa vida, aquela sensação de que simplesmente é proibido acessá-las não cola mais. Faz mal.

Ainda que a organização não encontre maneira nenhuma de transformar essas mídias em uma ferramenta útil, é extremamente negativo podar os funcionários completamente. O ideal seria a elaboração de uma política de uso paras redes sociais no trabalho. Estabelecer boas práticas e fazer com que a consciência do profissional fale mais alto. É mais saudável mostrar ao seu empregado que você confia no trabalho dele do que trata-lo como uma criança que deve ser vigiada o tempo todo.

Não importa a plataforma digital que usamos. No final tudo depende da maneira com que lidamos com ela.


Sobre o Autor:
Guilherme Ludwig é o criador da Coluna Digital. Jornalista, encara a profissão como um estilo de vida. Seu objetivo é trabalhar com jornalismo digital focado na área de Tecnologia. Google+ - Twitter - Facebook - Site

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