16 de out. de 2012
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Reflexão: Excesso de informações pessoais online e sua apropriação no jornalismo


excesso-informação-onlineVocê acredita em leitura da mente? Em tempos de web 2.0 e redes sociais, essa ideia parece ganhar outro significado. Há algumas semanas circula um vídeo em que diversas pessoas são surpreendidas ao terem detalhes íntimos de sua vida adivinhados por uma espécie de vidente. A técnica do místico? Muito simples. E acessível a todos nós: o Facebook.

Assista ao vídeo, produzido em Bruxelas, capital da Bélgica pela agência Duval Guillaume Modem, que até a manhã de hoje, contava com 5,3 milhões de exibições, fora as versões legendadas e replicadas por outros canais.


Fica bem claro que o vídeo promove a reflexão sobre um tema bastante discutido atualmente: o excesso de informações que publicamos online. E o que o jornalismo tem com isso?

Enquanto jornalistas, podemos tirar proveito desse hábito, sem ser mal intencionado, é claro. O costume do público de disponibilizar diversos dados na internet facilita identificamos fontes e opiniões sobre determinados assuntos.

Com uma busca rápida no Twitter ou Facebook, conseguimos ter uma noção do que as pessoas falam a respeito de um fato que você está produzindo conteúdo sobre, ou se estão ligadas profissionalmente ou pessoalmente a alguma área ou instituição.

Esse mecanismo possibilita entramos em contato diretamente com a fonte ou mesmo utilizar um conjunto de postagens para ilustrar a repercussão daquele assunto entre o público.

A ideia é bem simples, mas por outro lado, o trabalho que envolve o uso das redes sociais no jornalismo é mais complexo. Há pessoas, famosas e anônimas, que passaram por mal bocados após publicar algo que ganhou repercussão até chegar a imprensa, vide qualquer portal de fofoca para achar exemplos.

No final, valem as duas reflexões: não se expor excessivamente e saber usar as informações online para auxiliar na produção de conteúdo, preferencialmente, de qualidade.


Sobre o Autor:
Guilherme Ludwig é o criador da Coluna Digital. Jornalista, encara a profissão como um estilo de vida. Seu objetivo é trabalhar com jornalismo digital focado na área de Tecnologia. Google+ - Twitter - Facebook - Site

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