Nos últimos dias, o Instagram, serviço móvel de compartilhamento de fotos, tem ganhado destaque na imprensa internacional. Desta vez, o aplicativo virou notícia após alcançar a marca de 40 milhões de usuários, sendo que 10 milhões se cadastraram em apenas 10 dias.
O período de crescimento foi marcado pelo lançamento da versão do Instagram para Android, no dia 3 de abril, e pela compra da desenvolvedora pelo Facebook por nada menos que $1 bilhão, anunciada no dia 9. No início do mês de abril, antes do acontecimento desses dois fatos, o app contava com aproximadamente 30 milhões de usuários.
Todo o furor envolvendo a notícia está no fato de que o Instagram demorou praticamente um ano e meio para chegar aos 30 milhões de usuários, e de repente, em menos de duas semanas, ganha mais 10 milhões. Mas a explicação para isso não é tão difícil de ser encontrada.
O lançamento do app na plataforma Android, a mais popular do mundo dos smartphones, com mais de 225 milhões de dispositivos ativados, certamente contribuiu para seu crescimento. Para se ter ideia, apenas no dia do lançamento, foram realizados cerca de 1 milhão de downloads.
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Além disso, a aquisição do aplicativo pelo Facebook também chamou a atenção de muitas pessoas, que provavelmente se cadastraram no serviço na expectativa de descobrir os motivos que levaram Mark Zuckerberg desembolsar tanto dinheiro em sua compra.“Orkutização” e venda do Instagram
O crescimento massivo de usuários descontentou aqueles que estavam no serviço há mais tempo (da época em que o app era exclusivo para iOS – iPhone e iPad). O fenômeno levantou uma grande discussão na rede brasileira, onde alguns desses usuários antigos afirmavam que a popularização do app banalizaria o serviço. As acusações foram duramente criticadas pela web afora.
A venda do app para o gigante Facebook também repercutiu na rede. Um grupo de usuários mais conservadores se mostrou contrário à compra do Instagram. Vários protestos foram organizados pelo Twitter, inclusive um movimento de exclusão coletiva das contas. Entre os argumentos dos usuários, estava o medo da empresa de Zuckerberg se apropriar inadequadamente das informações dessas pessoas.
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