8 de mai. de 2013
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Releases em mídias sociais: por que não?


Novas Mídias e Jornalismo

Nunca vi um nome específico, mas para facilitar a leitura neste post, carinhosamente tratarei os press releases publicados em mídias sociais como “release social”. Tenho certeza de que você já viu alguma reportagem que citou pesquisa, empresa ou personalidade que utilizou Facebook, Twitter, blog ou alguma outra plataforma digital para divulgar a informação.

Empresas como Google e Instagram, por exemplo, usam blogs e perfis sociais para anunciar novidades e publicar notas sobre suas atividades. E isso vai muito além de posts vagos como de celebridades e empresas que parte da imprensa cata para criar rumores.

Estou falando de publicações em formato jornalístico com informações concretas, mas devidamente formatados para o ambiente social.

O lançamento do recurso de marcação de fotos no Instagram foi publicado no blog oficial da companhia, e veículos populares, como Tecmundo, o usaram como fonte – linkando. O vídeo e a imagem usados no post também foram reproduzidos em outros sites. O Google tamém usa mídias sociais para divulgar novidades. O perfil da empresa no G+ e seu blog são fontes recorrentes, inclusive para mim.

O “release social” carrega consigo algumas vantagens. A primeira delas enche os olhos de quem trabalha com SEO: link building. Conforme outros veículos repercutem o release e linkam a publicação original ou algum domínio ligado à sua empresa/cliente, melhor ele será visto por mecanismos de busca. Apenas a reprodução exata do conteúdo em outros sites ainda é um problema.

Outra característica é a interação direta com o público. Para a marca que sabe ouvir o público, é interessante absorver a percepção que as pessoas (que ela iria atingir através da grande mídia) tiveram do assunto tratado no release – na caixa de comentários logo ao final dele ou nas redes sociais.

Em termos de alcance, a relevância do público atingido é muito interessante para o assessor/assessorado. O enfraquecimento de modelos de comunicação de massa para o advento de publicações segmentadas mostra que, até na mídia, qualidade já fala mais alto que quantidade.

Uma coisa não anula outra


Todo cuidado é pouco para não confundir essa prática com copiar e colar do Word para o blog. Antes de produzir um release voltado para mídias sociais, é necessário pensar em diversos fatores. Entre eles a linguagem da plataforma em questão, quais recursos multimídia podem ser aproveitados e como despertar o interesse do público geral/blog/jornalista sem abusar da autopromoção.

É natural que focar 100% das atividades de assessoria de imprensa “social” não é o caminho. As razões são óbvias. Seus canais sociais só terão visibilidade com um trabalho integrado de comunicação.

Grandes empresas como o Google, que citei no início do texto, também adotam estratégias de imprensa e relações públicas “tradicionais”. Prática também válida para pequenas empresas. O espírito da coisa não é abandonar o que fazíamos antes, mas complementar com novos meios.
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Sobre o Autor:
Guilherme Ludwig é o criador da Coluna Digital. Jornalista, encara a profissão como um estilo de vida. Seu objetivo é trabalhar com jornalismo digital focado na área de Tecnologia. Google+ - Twitter - Facebook - Site

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