Diferente do Facebook, o Google Plus permite que páginas corporativas sigam de volta e mencionem em postagens seus seguidores. Na rede de Zuckerberg, as fanpages, além de não poderem adicionar ninguém de volta, apenas conseguem reagir ao contato do público: menções restritas às respostas nos comentários ou mensagens.
Por mais simples que possa parecer a ação d’O Globo no G+, é interessante observar que um grande veículo está explorando recursos de interação com o público na plataforma. Essa pequena possibilidade técnica do Plus abre grande leque para a equipe de mídias digitais ir além para engajar a audiência. E isso pode fazer muita diferença.
Nesse caso, por exemplo, os posts (1 e 2) marcando leitores cujo comentário foi publicado no impresso contam com o apoio dos demais seguidores. O leitor ao se sentir valorizado e perceber que o jornal, ainda que aos poucos, bate um papo diretamente com ele, terá mais um motivo para se fidelizar ao veículo.
Essa fidelização é importante em vários aspectos. Em casos como a introdução de um modelo de paywall, igual está acontecendo com O Globo, as chances de o leitor online virar assinante são maiores.
A página d’O Globo no Google+, em meados de abril, conta com mais de 700 mil marcações +1. O número de seguidores ultrapassa os 500 mil, enquanto o jornal circulou pouco mais de 2.700 pessoas.
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